quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

É como amar.

Procurando nas paredes, eu achei algo que, até então era desconheçido ao meu olhar. Vi que era como um bixo de 7 cabeças, ou um desses cavalos alados dotados de muito beleza. De fundo era possível escutar vozes me chamando, não lhes dei muita atenção, ou melhor dizendo, não lhes dei ouvidos. Tudo o que sussurravam era bobagem perto daquela Quimera que eu descobri. Era só MINHA. É claro que era só MINHA, afinal fui EU quem a descobri, sem ajuda de ninguém. E não a divido, nem com você meu querido irmão leitor, nem com qualquer outro que, queira parte dela. A humildade me foge toda vez que penso em rerpartir de minha Quimera com alguém. Enfim voltemos as vozes ao fundo... Sussuros, gritos, todos os tipos de tons tinham essas vozes, que não paravam de me chamar. A boca abrindo e fechando formando palavras. Palavras combinadas formando frases. Frases em sequencia formando sentido. Tudo isso era disperdicio. Estavam a gastar seu tempo falando coisas que se quer prestei atenção. Sei que queriam o meu bem, mais se tratava de minha primeira Quimera, eu não podia fazer nada.
Tentei é claro desviar o olhar da parede, onde estava aquela coisa tão solene, mais foi em vão. Decidi então que passaria a tentar desvendar os segredos daquele bixo tão esquizito. Escrevo aqui com muito orgulho, que consegui sim, descobrir muitas coisas sobre essa Quimera. Escrevo também que não sei muito sobre ela, por mais que tenha descoberto muito. Enfim é tudo tão confuso aqui em minha parede...

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