quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A ansiedade.

Para todo caso não sou eu, Lucas de Matos Cunha, quem escreve este texto, é a ansiedade. Vou deixar ela escrever, as coisas, que bem entender aqui. Se ela quiser, escrever sobre amor, é sobre amor que você vai ler. Enfim leia, e depois me conte, se ela é, ou não, um sentimento dotado de um boa literatura.
Eu sinto saudade. Saudade do que ainda não tenho. Acho que, essa saudade sem raiz, se deve ao fato, de eu já ter tido algo parecido no passado. Algo que me tomava o peito da mais bela flor. É dificil querer, e não poder ter. Principalmente quando se trata de algo sentimental. Cá entre nós, isso te deixa muito ansioso.
Fico aqui lembrando comigo, seu sorriso, seus abraços, seus olhos verdes, a sua pele macia... Quando dou por mim, já se passaram horas, e o relógio até se cansou. Esse é meu único refúgio de tudo. É praticamente uma terapia para a alma. A partir do momento em que começo a pensar em você, todo o mundo se desliga de mim. É claro que eu não me desligo dele, por motivos maiores, ou melhor dizendo: musicais. Ouvir música e pensar em você são duas grandes combinações. As lembranças variam conforme a musica e o seu ritmo. Se a musica é lenta, lembro e somo, todos os seus jeitos, e tudo o que você me disse, para tentar descobrir se você realmente gosta de mim. Se ela é rapida me bate ao peito uma esperança breve.
Minhas pernas ficam um tanto inquietas. Ai começa o descontrole. Eu quero ir até você e dizer tudo o que sinto. Sabe, tirar a limpo toda essa história. Por mais que não seja o momento certo, eu quero acabar de vez com isso. Afinal quem gosta, não sabe esperar muito. Esse assunto de dar tempo ao tempo, é vão perto da saudade. Por sorte tenho amigos que sabem me ajudar nessas situações. A calma vem, com sua leve respiração, me dizendo para esperar. Eu sigo, é claro, seus grandes conselhos, e me ponho de novo, a pensar em você, e imaginar o quão linda, e perfeita você é...

Ansiedade de Matos Cunha.

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