terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Tua ausência fazendo silêncio.

Pois é menina você ai distânte, ainda me tira o sono. São noites perdidas boas. Cheias de imaginações exageradas, como um beijo na chuva. Saiba que eu não imagino essas coisas por mau, elas simplismente me vem, e eu, as deixo em paz para voarem. Quem sabe uma delas não chegue até você, e te abraçe.
Eu sonhei com você essa noite. Sonhei com nós dois deitados na margem de um rio, sem abraços, nem beijos, apenas você ali perto de mim.


Se fosse só sentir saudade.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Diretas já...

Pois é , esta tudo bem claro agora. É engraçado acender a luz com você na sala. Deu um alívio aqui no peito.
Só espero que na volta, você me traga algo bom. Ao menos volte me olhando com outros olhos. Foi isso que eu fiz. Recriei o que ja existia, transformei em algo maior.
Não diria que é amor, sim um gostar. E por que não dar continuidade a isso? Essa coisa tão pequena e tão fragil que é o sentimento.
É nessas horas que me vem, milhares de frases de musicas, que descrevem o que eu queria dizer, uma delas é essa "Eu queria ver o escuro do mundo, aonde esta o que você quer, pra me transformar no que te agrada".
Quem dera poder ser dono, do mais belo sorriso do mundo. Um sonho.
Olho no olho, pra dizer o que eu sinto. Eu vou esperar...

Deixa ser, como será!
Quando a gente se encontrar
No pé, o céu de um parque a nos testemunhar...
Deixa ser como será!
Eu vou sem me preocupar.
E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar...


 los hermanos - morena

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Enquanto ouver você do outro lado,
Aqui do outro eu consigo me orientar.


Pode ficar tranquila. Isso tudo não é um Bicho de Sete Cabeças.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Eu moro no amanhã. No dia que ainda não foi. Eu moro no medo de dormir, e na nostalgia de acordar. Moro dentro do que passou. No sobrado do passado. Moro no medo de criança do mundo acabar. Na proteção da coberta em que eu me escondia. Moro nas lembranças das caminhadas até a escola. Na eterna lembrança da primeira queda de bicicleta, e do joelho ralado. Eu moro nos dias de chuva ou de sol. Moro nas tardes em que eu, assistia Rá-tim-bum com meu primo. Em que a inoscência era o meu cartão postal. Eu moro na imaginação de coisas impossíveis. Na terra em que heróis venciam dragões, e libertavam a princesa. Moro na liberdade de dizer o que penso, e sentir o que sinto. Moro nos erros e acertos. Nas escolhas incertas, nas escolhas sentidas. Moro na imperfeição do silêncio. Na casa do som, que quebra as lágrimas. Moro nos dias sentado, vendo o por do sol, e nas noites deitado, cultivando cada estrela do céu. Moro nas broncas que minha mãe me dava, quando eu sujava a roupa, ou não fazia a lição de casa. Nos gritos do meu pai falando pra eu chutar a bola. Moro no amor a vida e o medo da morte. Moro nas melhores melodias e nos piores arranjos. Moro nas musicas heróicas, e nos filmes solenes. Moro no nascimento do abraço, e na partida de um beijo. Moro no frio que dá na barriga ao te ver. Na quimera que é olhar o seus olhos castanhos, e o teus cabelos negros. Podia morar a eternidade onde moro que viveria para feliz.

sábado, 17 de janeiro de 2009



Não é facil converter uma amizade ao amor. Só que desistir de um possivel amor por causa de amizade, é besteira. Dificil é ter coragem pra te falar eu te amo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Eu, o Tempo, o Novo e o Velho.

Um ano, um mês, ou um dia. Tanto faz. O Tempo não sabe dar o tempo necessário, pra eu me acustumar ao novo. O Novo não sabe o tempo que eu preciso, para deixar o velho. Os dois se desentendem, e eu, fico assistindo. Eles brigam desde que eu, me entendo por gente. Quando eu tive que largar o prézinho, a briga foi feia. Era tiro pra todo lado. O Tempo dizendo ao Novo, que não pode parar, e que já era hora de se abituar a situação. O Novo falando para o Tempo, que a hora é pouca,e que é preciso de um relógio mais paciênte, para ele se acomodar a situação. E então quando o Novo, consegue convencer o Tempo a por mais horas no relógio, não me faz ao menos uma pergunta, para ver se é o tempo que eu preciso. Nunca há um acordo justo, e como vocês podem analizar, eu sou o mais prejudicado. Ainda bem que as marés nem sempre saõ de brigas, não ao menos, para o meu grande amigo Velho. É ele que me acolhe quando não aguento mais o Tempo e o Novo. Nenhuma vez ele me deixou na mão. Esteve sempre ali, guardando as lembraças para me mostrar. Lembro do dia em que resolvi apelida-lo. Pensei, pensei e pensei... e enfim lhe arrumei o ilutre apelido: Passado. E até hoje não me sai da boca esse apelido. É claro que agora, me dirigo a sua pessoa pelo nome para evitar fururas confussões, mais quando nos encontramos pessoalmente só o chamo pelo apelido.
É dificil largar as coisas boas da vida, por isso que o Tempo e o Novo, sempre vivem em constante discordância. Agora eu entendo os dois. O Velho sempre entendeu a todos, acho que é devido a sua idade e experiência. Um dia o Velho me disse, que a única coisa que eu não iria largar é o amor. Me disse também, que esse tal de amor ,guarda segredos que até hoje, o homem nunca desvendou. Eu acredito nele. Nunca amei para saber como é, mas acredito. Acho que isso é questão de confiança no meu amigo. Quem sabe um dia eu descubro o amor e entendo como o Velho entende, o Tempo e o Novo.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

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Pois meu bem vire o fim do aveço,
E veja que belo começo está a nossa espera.


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